sábado, 27 de fevereiro de 2016

Um gambá na minha vida




Chego em casa depois do almoço e ao levar o lixo para o quintal vejo, dentro da vasilha, um peludinho. Dormia tão profundamente que fui em busca da câmera, voltei e ele nem se mexeu. Achei que estivesse morto.

Virei a vasilha e nada. Virei mais e ele levantou a cabecinha e esticou a longa cauda. Um filhote crescidinho de gambá. Já havia sido visto por aqui, inclusive outro exemplar adulto que passeia nos muros e telhados. Mas tão perto, foi mágico.



Fotografei e ele sonolento tentava entender o que era aquilo interrompendo seu sono diurno. Sim, como é um animal de hábitos noturnos, devia estar muito cansado e confuso com a luz do flash.




Deitei a vasilha, ele fez um farto xixi, saiu observando o local cautelosamente e correu para o meio das plantas, sempre me olhando. 


Confesso que tive a tentação de adotá-lo, é muito fofinho, mas depois da experiência com o casulo, atendi ao bom senso e deixei que se fosse.



Realmente sou uma privilegiada