De Portugal nos vem o provérbio: “ Pedra que rola não cria limo (musgo, mofo,
conforme a região)”. Provérbio que pode
ter duas interpretações.
Uma explica que como
o limo (musgo, mofo) não tem tempo de se formar sobre um pedra em movimento,
também a versatilidade e a inconstância, não permitem capitalizar bens, saber,
sabedoria.
Outra diz que o que está constantemente em movimento não
estagna, não decai. Nesta interpretação, sugere-se uma valorização positiva da
ideia de mudança.
Pensando nessas reflexões durante os passeios, conclui que mesmo que não rolem, às rochas gigantescas das margens e
fundo dos rios, também se aplica o provérbio, pois as das margens, menos desgastadas, são
cobertas de limo e escorregadias e aquelas que se deixam lavar pela correnteza são lisas, limpas, permitindo que se ande sobre elas com
segurança.
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