sábado, 20 de abril de 2013

Parabéns Everton e Jamila!



Depois de 15 anos volto a Mogi das Cruzes. Os mesmos caminhos, agora estranhos pra mim. 

A viagem tranquila, estradas modernas e bem cuidadas. A cidade completamente outra. Em nada lembra aquele lugar velho, sufocante, espremido às margens do Tietê, aos pés do Itapeti. 



Na pracinha, em frente ao Colégio Santa Mônica, onde tantas vezes sentei-me para esperar a saída dos filhos, as mesmas árvores permanecem altivas, centenárias a me olhar do alto de suas copas, como a perguntar, onde estão aquelas crianças? De resto, tudo mudou. 


A igreja do Carmo, que não conheci enquanto lá morei, foi uma
revelação neste sábado nostálgico. Simplesmente linda! Um patrimônio histórico da cidade, muito bem conservado. 

Cheguei cedo e encontrei o Douglas – amigo do Everton - que também se antecipou no horário. Foi bom, não esperei só. Obrigada!


Enfim, chegou a hora mágica e as lembranças se foram, a tristeza se dissipou dando lugar à alegria e emoção de fazer parte da realização de um sonho, da constituição de uma nova família com as bênçãos de Deus. 












Estive de corpo e alma na cerimônia do casamento do meu afilhado. Revi e matei as saudades daquela família querida. Mas descrever o que se passou me é impossível, sem a visão das flores, das pessoas sorridentes, da música, ah, a música, escolhida com o coração. Um momento para ser vivido, sentido e guardado para sempre no baú da saudade. 



Parabéns Everton e Jamila!

sábado, 13 de abril de 2013

ACORDAI, ACORDAI!


Comprovante do depósito e senha preferencial

DESRESPEITO

Dia 9 de abril estive na agência do Banco do Brasil, localizada na Rua Bernardino de Campos, 250 – Paraíso. Precisava fazer um depósito na boca do caixa. 

Cheguei por volta das 14h e 25min. Não posso precisar, NEM PROVAR, pois como se vê na senha, que guardei propositalmente, NÃO CONSTA A HORA DE SUA EMISSÃO. 

Inicialmente três caixas faziam o atendimento, sendo um no Caixa Preferencial e dois nos caixas comuns. 

Meia hora depois, um dos caixas se retirou e o cliente que ali estava desde que cheguei, passou ao outro caixa. Direito dele de ser atendido em sua necessidade.

Vinte e cinco pessoas aguardavam o atendimento, quando me dirigi a um funcionário e questionei sobre a necessidade de agilizar o atendimento. 

- Fale com os caixas e peça que o supervisor deles resolva. 

Foi o que fiz. Eles nada podiam fazer. 

Exaltei-me e fiz constar em voz alta, com educação, que além do mau atendimento aquela agência bancária descumpria a lei, pois fornecia senha sem a hora, não permitido o controle do tempo de espera e impedindo que os clientes façam valer seu direito de reclamar junto ao PROCON a indenização devida pela demora no atendimento. 

NINGUÉM SE MANIFESTOU. 

Indignada, voltei ao meu lugar e como as mais de trinta pessoas que agora ali estavam, aguardei a minha vez, triste por constatar que somos um povo que não sabe defender seus direitos, e diante do desrespeito, das injustiças, apenas murmuramos no vazio, por vergonha, medo ou quem sabe, desconhecimento da força que temos quando unidos.

Às 15h 09min 20seg fui atendida.


domingo, 7 de abril de 2013

Muito mais a agradecer...



Levanto, tomo o café, olhar perdido no paredão de concreto à frente. Nem direito à visão do horizonte temos aqui.

A enfermeira entra e, como na melodia, “todo dia ela faz tudo sempre igual, me sorri um sorriso pontual...” .

- Lembra daquele senhorzinho do quarto ao lado? Então, ele faleceu esta madrugada. Rotina...

Rotina que se repete há seis semanas, mas que não vence nossa fé e esperança. Aqui, uma melhora de 0,5% num exame é sempre uma grande vitória, sinal de que não houve piora. 

Hoje, além da linda notícia da chegada do meu primeiro bisneto, o Artur Miguel, tenho como fazer o que mais gosto: escrever, falar das minhas coisas, contar sobre todo carinho que recebemos nestes últimos tempos e que demonstra mais uma vez, a autenticidade e generosidade já sabidas dos parentes, amigos e até desconhecidos que nessas horas se solidarizam, nos lembrando a cada minuto "que temos muito mais a agradecer do que a pedir".