Estive em Aparecida do Norte diversas vezes nesta longa estrada da minha vida. Vi as transformações da cidade e do Santuário, cuja obra gigantesca acho, nunca chegará ao término, pois as necessidades e os costumes se renovam e requerem sempre novos adendos.
A primeira vez que lá estive foi em 1964, quando fui com meu noivo, minha mãe e irmã. Uma moça de família não saía só com o namorado, mesmo que fosse para visitar a padroeira. Desse dia lembro-me da longa viagem de ônibus e de visitar a igreja velha.
Guardo a foto oficial da visita, feita pelos fotógrafos de plantão que não perdiam a oportunidade de faturar às custas dos visitantes.
Guardo a foto oficial da visita, feita pelos fotógrafos de plantão que não perdiam a oportunidade de faturar às custas dos visitantes.
Depois voltei à cidade algumas vezes para levar minha sogra, senhora de fé, membro do Apostolado da Oração e muito devota de Nossa Senhora Aparecida, de quem tinha uma bela imagem no oratório em casa e de Santo Antonio, padroeiro da cidade em que viveu a maior parte de sua vida – Americana – SP.
(Obs. As fotos que se seguem são atuais.)
Além da Sala dos Milagres, desorganizada e de aspecto surrealista nessa época, a passarela, recém-inaugurada era o objetivo da minha caminhada por lá, depois da visita à imagem da Senhora, é claro.
Em 2000 lá estive com filho, nora e netos e novamente tudo se me apresentou por um novo ângulo. Aparecida é assim, nunca é a mesma que vimos da última vez.
E agora, nos dias 19, 20, 21 e 22 de julho, voltei à Terra da Mãe Aparecida para o 3º encontro Nacional da Pastoral da Comunicação. Encantei-me com a disposição e organização de todos os setores do Santuário. Uma infraestrutura impecável e perfeita para acolher com aconchego e dignidade a imensa massa de fiéis que para lá se dirigem diariamente.
Embora os trabalhos nos tomassem todo o tempo durante o dia, tentei apreciar ao máximo a magnífica arquitetura da basílica em cada um de seus detalhes e a cada novo ângulo me surpreendia.
Espero voltar muitas vezes para reverenciar a Senhora da Conceição Aparecida, levar-lhe meus agradecimentos e súplicas, mas também para explorar com mais tempo recantos e detalhes da área do santuário e da cidade que escaparam desta vez.
Lidia, bela reportagem e que a Mãe Aparecida nos guie e guarde.
ResponderExcluirBj
esther