Cusco mexe comigo. Embora tenha chegado
à noite, a agitação da Praça de Armas atiça minha curiosidade e a ansiedade pelo amanhecer, para poder ver aquilo que sentia. Estamos no mês da festa da colheita e as
tradições explodem em todos os cantos. O trânsito estava ruim por conta do
encerramento de um dos desfiles que se sucederão por todo o mês de junho.
Cansada, mas encantada, tomo banho, faço um lanche no quarto
do hotel imaginando que à medida que o tempo passa mais me aproximo do objetivo
final dessa minha aventura, mas por enquanto contento-me em colocar um poncho e
o chapéu comprado em Arequipa, mirar no espelho e porque não? Fazer um selfie.
17 de junho – 7h e 30min pontualmente embarco na VAN que me levará ao Parque Arqueológico de
Sacsayhuaman, mencionado no livro “Eram
os deuses astronautas?”. Segundo nosso guia, o eficiente e paciente Ruben, não eram,
e provará com suas explicações que todo aquele sítio, construído a partir de
rochas enormes, com encaixes perfeitos, trazidas de longe, polidas e assentadas umas sobre as outras com a
inclinação exata para resistir aos terremotos, como tem resistido até agora, é
obra de um povo, cuja civilização dominava as mais sofisticadas técnicas de
construção. Só vendo para crer.
Adoro acompanhar seu diário de viagem. Vou junto.Obrigada.
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