Cusco, do quéchua
QOSQO = umbigo, centro de tudo
16 de junho de 2016 - Chego a
Cusco com o por do sol. Trânsito caótico. A van dá voltas e mais voltas para
deixar as pessoas em seus respectivos hotéis.
Fico por último e atordoada com tantas voltas questiono o guia sobre a
localização longínqua do meu hotel. “Não, ele é o mais próximo do centro. Por
causa do trânsito e do horário de pico, você ficou por último”. Alívio.
Desembarcamos
o guia e eu, numa esquina e seguimos por uma rua inca – um longo corredor
escuro, de pedras, entre muralhas até o hotel: Taypicala.
À luz do
sol a rua inca se revela com o peso da cultura milenar de Cusco: de um lado o
muro original do templo Koricancho, pedras polidas como convém a um
lugar sagrado, do outro a parede de pedras rústicas, inca também, mas que
limita uma área não sagrada.
Para
facilitar para o motorista, todos os dias descia até uma avenida no final do
quarteirão do hotel e ali, enquanto aguardava meu veículo, me encantava com a
quantidade de crianças se dirigindo às escolas das imediações. Todas impecavelmente uniformizadas, coloridas
com seus ponchos e lindas. Cusco se orgulha pela quantidade e qualidade de suas
escolas.
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