No dia seguinte nosso destino era as Islas Ballestas, santuário ecológico de mamíferos e aves marinhas que para ali acorrem para se reproduzir, num cenário grandioso e intocado.
O atracadouro em um hotel 5 estrelas já é um presente para os olhos e paladar. Café ou chá com croissant coberto de chocolate na saída e na chegada.
A lancha para 25 pessoas desenvolve velocidade média; o frio da manhã e a abundância de aves nos obrigam a cobrir a cabeça.
Logo na saída, a visão do Candelabro, inscrição misteriosa na montanha, sobre cuja autoria e significado há controvérsias, é grandiosa em seus mais de 90 m de altura e largura, possibilitando visualizar à distância.
As ilhas, uma explosão de cores em fundo cinza, abrigam milhares e milhares de aves e diversos leões marinhos em época de acasalamento. Impressionou-me a grande quantidade de pinguins de Humboldt desfilando elegantemente em seus fraques nos topos das elevações. Os leões marinhos dormiam ou descansavam, sua atividade é noturna.
Nas ilhas ainda se encontram partes preservadas das enormes plataformas de madeira onde, uma vez por mês eram recolhidos os excrementos dos guanays para serem levados à Inglaterra como adubo.
Islas Ballestas, um espetáculo à parte, para ser visto, não descrito.
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