domingo, 1 de maio de 2011

No cemitério de Santo Amaro


Estivemos ontem, 30 de abril, meu pai 91 anos, o senhor Geraldo 79 anos, amigo há mais de meio século, e eu visitando o Cemitério de Santo Amaro. Sempre nessas ocasiões além da visita ao túmulo de meus avós paternos, fazemos um giro por lá para rever a última morada de pessoas queridas e de antigos conhecidos.

Sob o sol da gloriosa manhã daquele sábado, tive a capacidade de perder os dois idosos por lá. Como disse minha irmã: a culpa foi minha, pois quem mandou deixar que os dois seguissem em direções opostas?


Corria aflita entre as sepulturas em sua maioria altas,nada via, nada ouvia. Os poucos funcionários a serviço davam informações desencontradas.

Cansada e lembrando que íamos sair pelo portão principal, dirigi-me para lá e, alívio! Lá estavam os dois velhinhos sentadinhos um ao lado do outro, como dois garotinhos bem comportados, à minha espera. Só me restou rir e pensar com meus botões: nesses casos dever-se-ia implantar-lhes chips localizadores.

Já que resolvi fazer constar a aventura e para homenagear a inteligência dos que ousarem me ler, incluo fotos de esculturas de Julio Guerra que se encontram naquela necrópole, para que aqueles que ainda não conhecem, constatem a genialidade desse artista santamarense, autor da polêmica estátua do Borba Gato da Avenida Santo Amaro. Pelo menos não será de todo em vão o tempo gasto por aqui.


Um comentário:

  1. Imaginei a cena vc procurando os 2 senhores no cemitério,,,
    Muito criativo o que está fazendo,,,,continue!!!
    Beijo da sempre amiga, Vitoria

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Obrigada pela visita. E por favor, deixe seu nome para que possa agradecer individualmente.