domingo, 23 de janeiro de 2022

BANANA DE PIJAMA


Minha irmã e eu costumamos nos denominar “bananas de pijama” e tudo começou em  1999, quando estando em Guarapari com meu pai e um neto,  em meio à confusão da exígua rodoviária da cidade, naquele feriado de 7 de setembro , não vi o ônibus, nem ouvi o anúncio para o embarque.

A partir de então, toda vez que cometemos um lapso de atenção assumimos o título.

Com a idade, cada vez mais esses episódios se repetem e sempre é motivo de muitas risadas, afinal, rir da própria desgraça é sabedoria. Hoje não foi diferente.

Sai de carro, bem cedo, e como boa paulistana já preocupada com o local para estacionar. Haveria estacionamento aberto? Ou vaga na Zona Azul?


Sim, a vaga de idosos bem em frente de onde eu ia, estava livre. Maravilha. Estacionei, coloquei o cartão de idoso e abri o aplicativo da Estapar. O saldo era insuficiente, o valor aumentou. Ele, o aplicativo insistia em não aceitar o pagamento. Editei meu perfil, conferi, exclui os cartões de crédito cadastrados, cadastrei novamente, coloquei saldo e ele, o aplicativo, insistia em dizer que o serviço não estava ativado.

Depois de 15 minutos de tentativas vãs e muito suor escorrendo no rosto, decidi deixar pra lá e arriscar ser multada.

Feito tudo que tinha a fazer, já de volta ao carro e passando diante de uma igreja, descubro que hoje é domingo, e não sábado como pensava. O aplicativo tinha razão!

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