Minha irmã e eu costumamos nos denominar “bananas de pijama”
e tudo começou em 1999, quando estando
em Guarapari com meu pai e um neto, em
meio à confusão da exígua rodoviária da cidade, naquele feriado de 7 de
setembro , não vi o ônibus, nem ouvi o anúncio para o embarque.
A partir de então, toda vez que cometemos um lapso de
atenção assumimos o título.
Com a idade, cada vez mais esses episódios se repetem e
sempre é motivo de muitas risadas, afinal, rir da própria desgraça é sabedoria.
Hoje não foi diferente.
Sai de carro, bem cedo, e como boa paulistana já preocupada com o local para estacionar. Haveria estacionamento aberto? Ou vaga na Zona Azul?
Sim, a vaga de idosos bem em frente de onde eu ia, estava
livre. Maravilha. Estacionei, coloquei o cartão de idoso e abri o aplicativo da
Estapar. O saldo era insuficiente, o valor aumentou. Ele, o aplicativo insistia
em não aceitar o pagamento. Editei meu perfil, conferi, exclui os cartões de
crédito cadastrados, cadastrei novamente, coloquei saldo e ele, o aplicativo,
insistia em dizer que o serviço não estava ativado.
Depois de 15 minutos de tentativas vãs e muito suor
escorrendo no rosto, decidi deixar pra lá e arriscar ser multada.
Feito tudo que tinha a fazer, já de volta ao carro e
passando diante de uma igreja, descubro que hoje é domingo, e não sábado como
pensava. O aplicativo tinha razão!
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