Agora já construí um blog. Não é lá “uma Brastemp”, mas dá pra me divertir um pouco. Quando penso que há não muito tempo, o computador era um intrigante enigma para mim, percebo como os tempos e os costumes mudaram - o tempora o mores! – e me lembro de como tudo começou.
Em 1994 decidi comprar um computador. De posse de poucos dólares que economizara, conversei com o senhor Joseph, um senhor húngaro, piloto durante a segunda guerra mundial, que fazia manutenção, comercializava computadores e orientava nos primeiros passos. Por meio dele comprei um PC-XT usado.
O CPU compreendia uma memória ROM de 40KB, uma memória RAM de 64KB e um processador de 16 bit. Na CPU havia uma unidade de disquete de 5" 1/4 com capacidade de 360KB. Com ele veio também uma impressora matricial Panasonic RX-P11 alguma coisa, de segunda mão, cuja fita só conseguia comprar na “Casa dos Computadores”, na Avenida Paulista, 1481.
Foi o senhor Joseph quem instalou a parafernália na Sexta Feira Santa daquele ano e orientou-me quanto à sua utilização. Instalados o Works, programa editor de texto, que deve ser o pai ou avô do Word, o Lótus, com certeza, pai do Excel e um programinha de desenho composto de linhas em diferentes posições para compor figuras.
Com aquela maquineta ganhei algum dinheiro em 1995, digitando etiquetas adesivas para malas diretas. Com ela também, impressa em formulário contínuo, foi que uma crônica de minha autoria classificou-se num concurso literário pela primeira vez.
Ainda em 1994, no dia 3 de outubro, dia do primeiro turno da eleição que elegeu para o primeiro mandado o Presidente Fernando Henrique Cardoso, estando o XP com defeito, liguei para a casa do senhor Joseph. O filho atende. Do outro lado da linha gritaria e choro. O rapaz dispara: “Não posso falar agora, meu pai caiu com o avião e morreu!”. Nos finais de semana o senhor Joseph trabalhava em Peruíbe pilotando um avião de sua propriedade, pulverizando as plantações de bananeiras.
Em 1994 decidi comprar um computador. De posse de poucos dólares que economizara, conversei com o senhor Joseph, um senhor húngaro, piloto durante a segunda guerra mundial, que fazia manutenção, comercializava computadores e orientava nos primeiros passos. Por meio dele comprei um PC-XT usado.
O CPU compreendia uma memória ROM de 40KB, uma memória RAM de 64KB e um processador de 16 bit. Na CPU havia uma unidade de disquete de 5" 1/4 com capacidade de 360KB. Com ele veio também uma impressora matricial Panasonic RX-P11 alguma coisa, de segunda mão, cuja fita só conseguia comprar na “Casa dos Computadores”, na Avenida Paulista, 1481.
Foi o senhor Joseph quem instalou a parafernália na Sexta Feira Santa daquele ano e orientou-me quanto à sua utilização. Instalados o Works, programa editor de texto, que deve ser o pai ou avô do Word, o Lótus, com certeza, pai do Excel e um programinha de desenho composto de linhas em diferentes posições para compor figuras.
Com aquela maquineta ganhei algum dinheiro em 1995, digitando etiquetas adesivas para malas diretas. Com ela também, impressa em formulário contínuo, foi que uma crônica de minha autoria classificou-se num concurso literário pela primeira vez.
Ainda em 1994, no dia 3 de outubro, dia do primeiro turno da eleição que elegeu para o primeiro mandado o Presidente Fernando Henrique Cardoso, estando o XP com defeito, liguei para a casa do senhor Joseph. O filho atende. Do outro lado da linha gritaria e choro. O rapaz dispara: “Não posso falar agora, meu pai caiu com o avião e morreu!”. Nos finais de semana o senhor Joseph trabalhava em Peruíbe pilotando um avião de sua propriedade, pulverizando as plantações de bananeiras.
Pois é, Lídia! Acabei de escrever para o Juliano explicando a abertura que ele criou ao fazer o vivasp. Adorei seu blog e sua habilidade de montá-lo. SOZINHA! Bj. Sil
ResponderExcluirPois é Lidia, lembro-me de suas etiquetas e de umas oraçoes que vc imprimiu para mim. De lá para cá quanta evolução! Admiro muito vc, sua fé , sua vontade e esse imenso talento.Parabéns!!!!
ResponderExcluirAbs, Jacira