sábado, 21 de março de 2020

PERU - Compilado de Viagem XIII - Vale Sagrado dos Incas II - Ollantaytambo

(Parei algum tempo este meu compilado de viagem, a vida exigia minha presença e, para estas recordações é preciso alma e coração, afinal a viagem não acaba quando termina, mas continua enquanto suas lembranças nos enlevam. Uma visita à Rosa, passeio em comum, fotos, etc e pronto! Acordei meu coração. Dedico este capítulo a você, Rosa, que não subiu o Ollantaytambo).



18 de junho de 2016 - Difícil encontrar palavras para descrever certos lugares e determinados feitos da humanidade, que nos tocam tanto que excedem à capacidade da linguagem definí-los. Foi assim que me senti naquele início de tarde quente e ensolarada, ao chegarmos ao sopé das ruínas do Ollantaytambo.


Conforme explicava a guia enquanto lentamente galgávamos as escadarias, com a folha de coca debaixo da língua e nos perguntando se chegaríamos  à próxima  plataforma, o local servia de hospedaria e descanso aos incas e seus familiares, por ocasião da peregrinação ao templo do Deus Sol. 
















Construções imensas resistem há séculos a fúria dos terremotos, graças aos encaixes precisos e quase inexplicáveis de suas pedras.









No alto das montanhas, construções de armazéns, onde, graças à baixa temperatura e ao difícil acesso, as colheitas eram preservadas do tempo e de saques.




Em toda parte a "engenharia" meticulosa de uma cultura pre colombiana, que espanta pelo seu desenvolvimento e deixa margens a especulações sobre como essas imensas pedras chegaram aos topos das montanhas.


Era a mais idosa do grupo, 71 anos, mas cheguei ao topo do Ollantaytambo, feliz e grata pelo privilégio de estar ali, ver, tocar e respirar os mesmos ares daquela montanha venerada pelos incas e cobiçada pelos espanhóis. A vontade era permanecer ali e esperar o gelado anoitecer. 



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