(Parei algum tempo este meu compilado de viagem, a vida exigia minha presença e, para estas recordações é preciso alma e coração, afinal a viagem não acaba quando termina, mas continua enquanto suas lembranças nos enlevam. Uma visita à Rosa, passeio em comum, fotos, etc e pronto! Acordei meu coração. Dedico este capítulo a você, Rosa, que não subiu o Ollantaytambo).
18 de junho de 2016 - Difícil encontrar palavras para descrever certos lugares e determinados feitos da humanidade, que nos tocam tanto que excedem à capacidade da linguagem definí-los. Foi assim que me senti naquele início de tarde quente e ensolarada, ao chegarmos ao sopé das ruínas do Ollantaytambo.
Conforme explicava a guia enquanto lentamente galgávamos as escadarias, com a folha de coca debaixo da língua e nos perguntando se chegaríamos à próxima plataforma, o local servia de hospedaria e descanso aos incas e seus familiares, por ocasião da peregrinação ao templo do Deus Sol.
Construções imensas resistem há séculos a fúria dos terremotos, graças aos encaixes precisos e quase inexplicáveis de suas pedras.
No alto das montanhas, construções de armazéns, onde, graças à baixa temperatura e ao difícil acesso, as colheitas eram preservadas do tempo e de saques.
Em toda parte a "engenharia" meticulosa de uma cultura pre colombiana, que espanta pelo seu desenvolvimento e deixa margens a especulações sobre como essas imensas pedras chegaram aos topos das montanhas.
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